Presidente Prudente(SP)-junho,1975
Festa junina na Escola Estadual Dr. José Foz.
Estava eu com 8 anos - cursando a 3ª série do primeiro grau - como denominava-se àquela época -(lembro que tinhamos uma professora que nos causava medo por ter seu olho direito de vidro) - olhar perdido, triste por não poder dançar a quadrilha com uma paixão de infância, Silvana R.R.S. Loirinha, olhos azuis, um pouco mais alta que eu. Havíamos brigado por conta da eleição da União Estudantil, da qual fazíamos parte com acôrdo de substituição na Presidência a cada semestre. Não quis dançar com mais ninguém. Pudera!
Mas o que mais vendia era sorvete de massa - ( aquelas maquinas com dois ou quadro vidros coloridos em sua coluna central que despeja o sorvete - uva, morango, groselha e coca-cola - em casquinhas de uma forma circular - bem diferente do que vemos hoje em MacDonald's).
Tinha também o bar do Oswaldo, que concorria no sorvete oferecendo picolé no palito de coca-cola. A gurizada não gostava muito de lá porque tinha mesa de bilhar e o bar vivia cheio de bebuns.
Voltando à Silvana, Só vim encontrá-la, casada, dentista, duas filhas ( que se parecem com ela aos 10 anos) em meados de 1998. Fiquei muito feliz de ver seu nome em uma matéria da Secretaria Municipal de Saúde recentemente.
Festa junina na Escola Estadual Dr. José Foz.
Estava eu com 8 anos - cursando a 3ª série do primeiro grau - como denominava-se àquela época -(lembro que tinhamos uma professora que nos causava medo por ter seu olho direito de vidro) - olhar perdido, triste por não poder dançar a quadrilha com uma paixão de infância, Silvana R.R.S. Loirinha, olhos azuis, um pouco mais alta que eu. Havíamos brigado por conta da eleição da União Estudantil, da qual fazíamos parte com acôrdo de substituição na Presidência a cada semestre. Não quis dançar com mais ninguém. Pudera!
Meu primeiro trabalho ocorreu já naquele tempo - ajudava o secretário da escola à compra de Diarios Oficiais da União - os quais eram encadernados cronologicamente para uso na biblioteca do colégio. Corríamos toda a cidade a bordo de um Jeep-Willis verde-musgo, a bater de porta em porta em busca dos exemplares. Aproveitava ele para a compra de revistas e outros matutinos ( interessante - alí, há 33 anos ja vislumbrava o que era a reciclagem, uma vez que o material adquirido, era em sua maioria utilizado nas aulas de Educação Artística - fazendo arte!). Aprendí também a fazer "papagaio" de folhas de revista - eram mais pesados que as folhas vegetais, mas a resistência ao ataque das pipas adversárias era muito maior. Linha coberta de pó de vidro e marmore moídos dentro de pedaços de calça jeans USTOP - cozidos com farinha de trigo - usados na linha nº 10 proximo ao cabresto - 3 braças de distância. ( tremendo desafio atacar outros papagaios com arma tão limitada - mas mostrava a destreza e objetivo do intento).
A maior briga era com dois colegas: o Dodô (Salvador Cruz) e o Japa ( Minoro - filho de imigrantes que moravam vizinhos ao José Foz, localizado na Vila Furquim ( perifieria da cidade - coladinho ao buracão - uma grande falha geológica que atravessava toda a cidade e servia como despejo dos esgotos e corredor de águas pluviais - hoje totalmente coberto, canalizado e servindo como Parque de Uso Múltiplo=PUM, com direito a todos os tipos de esporte_basquete, volei, futebol, natação, skate, betsy, ginastica, ciclismo, corrida.....). Dependendo das perdas nas batalhas aéreas, partíamos, os três, para a briga de rua, com direto a sôcos, pontapés, xingar a mãe e outras grandes idéias dos 3 amigos do alto de seus 9, 10 anos... O Dodô é filho da (tia) Lizena e do (tio)Salvador Cruz - este, tio do Rogério por parte de pais, o qual é meu primo por parte de mães ( outra oportunidade falo dele - um grande amigo e irmão naquele tempo), portanto tratavamo-nos também como primo. O Japa coitado, sempre levava a pior.... Estive com o pai dele em 2006 ( mesmo boteco do MINORO), ao lado do colégio - sem mudar nenhuma característica interna, pois a única coisa que ví diferente foi a porta de aço de rolar, em substituição de duas portas enormes de madeira. Dôces de todos os tipos - maria-mole comum, na casquinha de sorvete (tem até hoje), pé-de-moleque (caramelo com amendoim), suspiro quadrado, geléia de mocotó, dôce de abóbora em forma de coração...... dá pra fazer uma bela lista.Mas o que mais vendia era sorvete de massa - ( aquelas maquinas com dois ou quadro vidros coloridos em sua coluna central que despeja o sorvete - uva, morango, groselha e coca-cola - em casquinhas de uma forma circular - bem diferente do que vemos hoje em MacDonald's).
Tinha também o bar do Oswaldo, que concorria no sorvete oferecendo picolé no palito de coca-cola. A gurizada não gostava muito de lá porque tinha mesa de bilhar e o bar vivia cheio de bebuns.
Voltando à Silvana, Só vim encontrá-la, casada, dentista, duas filhas ( que se parecem com ela aos 10 anos) em meados de 1998. Fiquei muito feliz de ver seu nome em uma matéria da Secretaria Municipal de Saúde recentemente.